O presidente da REDETELESUL, Rosauro Baretta, esteve no BRDE, em Curitiba, juntamente com o vice-presidente, Eduardo Moradore. Eles foram recebidos pela gerente de Planejamento Adjunta da Agência de Curitiba, Lisiane Astarita, e pelo analista econômico e financeiro do BRDE, Paulo Marques Ferreira.

O principal objetivo do encontro foi estreitar a parceria entre a associação, o BRDE e o BNDES para flexibilizar questões relacionadas ao financiamento de recursos para os provedores regionais. “Em alguns casos, é possível financiar projetos em até dez anos, com carência de até 24 meses e repasse de 80% do projeto do provedor”, informa Baretta.

O presidente explicou as dificuldades dos provedores que, quando constroem uma rede de fibra óptica, têm custos com a infraestrutura como mão de obra (própria ou terceirizada), marketing, divulgação, capital de giro para operar até iniciar o projeto, entre outros. Segundo Lisiane, todos estes itens podem ser colocados no projeto de financiamento e ainda acrescentar os itens que são enquadrados no FINAME.

A REDETELESUL e o BRDE definiram que será feito um piloto com alguns provedores. A associação dará suporte aos associados inclusive depois do piloto, já que os empresários terão que elaborar um projeto para apresentar ao BRDR para pedir os recursos.

“O BRDE também prevê a análise de projetos de inovação que podem viabilizar recursos do FINEP. Para outros projetos existe o FGI (Fundo Garantidor de Investimento), do próprio BNDES, que pode ser utilizado como parte da garantia do pagamento”, explicou Baretta.